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segunda-feira, 2 de outubro de 2006

Vôo 1907 da Gol



Fotos do jato Legacy.


Sobe para sete número de pernambucanos mortos

Sobe para sete o número de pernambucanos vítimas do acidente com o vôo 1907 da Gol. Foram divulgados hoje os nomes de Marcelo Rigueira Torres e de Maria das Graças Rickli. Marcelo Torres atuava como representante comercial de medicamentos. Segundo informações de familiares, ele viajava com freqüência por todo o país e estava há cerca de 15 dias em Manaus. Marcelo deveria chegar em Brasília e pegar um vôo de conexão no Recife para se reencontrar com a família. Já Maria das Graças era analista de sistemas e trabalhava para o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Os demais pernambucanos desaparecidos no acidente são: a médica Ana Caminha Maciel Silva; o funcionário da Infraero Júlio César Nascimento Mendes; a engenheira Ana Cláudia Brito, de 31 anos; a psicóloga de 30 anos Janine Padilha e o funcionário de uma prestadora de serviços para a Infraero, Felipe Carvalho, de 23 anos. Por pouco outro pernambucano não figurou na lista de vítimas do vôo 1907.

O serralheiro José Ricardo de Medeiros estava em Manaus-AM e não embarcou porque a empresa de construção civil na qual trabalhava não informou seu nome corretamente para a companhia aérea.

Acidente


Na última sexta-feira, o Boeing Boeing 737-800 da Gol, que fazia o vôo 1907 com 155 pessoas a bordo e o jato Legacy Next Generation colidiram. De acordo com as primeiras investigações, o avião da Gol teria sido atingido na seção traseira, na altura da cauda. Após o acidente, o Legacy pousou na Base Aérea do Cachimbo, no Pará, praticamente intacto. Sofreu uma pequena avaria no winglet, uma extensão da asa. Já o Boeing caiu numa área de mata densa, em Mato Grosso, na divisa com o Pará. Destroços do Boeing foram encontrados a um quilômetro de distância do local onde foi localizada a fuselagem do avião, na reserva indígena de Capoto Jarinã, no Alto Xingu. O avião da Gol não explodiu no ar. Isso porque o piloto desligou os motores durante a queda para evitar um incêndio. O recurso é muito comum numa situação de emergência, pois pode haver vazamento de combustível. O Boeing também não explodiu ao bater no chão. A fuselagem foi encontrada no meio da mata, de cabeça para baixo, com o trem de pouso virado para cima, reforçando a tese da queda na vertical.

Fonte: Redação do PERNAMBUCO.COM



Boeing da Gol pode ter caído na vertical, diz Infraero

A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) já tem uma idéia de como pode ter acontecido o acidente entre o Boeing 737-800 da Gol e o jato Legacy Next Generation. As investigações estão no início. Não há, portanto, como reconstruir a cena da tragédia, mas, considerados os indícios preliminares, o Legacy deve ter atingido o avião da Gol na seção traseira, na altura da cauda. "No choque, o jato teria acertado o profundor e o estabilizador horizontal do avião", disse o brigadeiro José Carlos Pereira, presidente da Infraero. "Sem essas peças, o piloto perde o controle do aparelho, que cai de bico, no sentido vertical."

O profundor e o estabilizador compõem o leme, determinando a posição da proa do avião. O Legacy pousou na Base Aérea do Cachimbo, no Pará, praticamente intacto. Sofreu uma pequena avaria no winglet, uma extensão da asa. O jatinho pegou o Boeing de raspão. Mas acredita-se que o Legacy tenha atingido uma parte vital do comando do aparelho. "Provavelmente pegou o sistema elétrico e hidráulico do estabilizador", afirmou o brigadeiro. No ar, o sistema mantém o avião equilibrado, em vôo horizontal.

Destroços do Boeing foram encontrados a 1 quilômetro de distância do local onde foi localizada a fuselagem do avião, na reserva indígena de Capoto Jarinã, no Alto Xingu - região de difícil acesso, de mata densa -, em Mato Grosso, na divisa com o Pará. O fato de os fragmentos estarem tão longe do local do acidente levou a especulações de que o avião perdeu partes durante a descida descontrolada. "Não há motivo aparente para supor que o aparelho tenha se desmanchado no ar", disse ao jornal O Estado de S. Paulo Newton Soler Saintive, engenheiro da aeronáutica, especialista em aerodinâmica. "Mas só o impacto da queda poderia determinar esse efeito."

Há outros indícios que comprovam que o avião teria caído na vertical ou, ao menos, em ângulo agudo. "O 737 não arrastou árvores da densa floresta amazônica durante a queda", disse Pereira. O avião da Gol voava a 821 quilômetros por hora, quase na mesma velocidade do outro jato. O Boeing, na hora do acidente, estava a 17 mil pés (11.212 metros de altitude). Se estivesse na rota original, o Legacy trafegaria a 16 mil pés (10.909 metros).

O avião da Gol não explodiu no ar. Isso porque o piloto desligou os motores durante a queda para evitar um incêndio. O recurso é muito comum numa situação de emergência, pois pode haver vazamento de combustível. O Boeing também não explodiu ao bater no chão. A fuselagem foi encontrada no meio da mata, de ponta-cabeça, com o trem de pouso virado para cima, reforçando a tese da queda na vertical.

Fonte: AE - Agência Estado

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