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domingo, 24 de setembro de 2006

Fotos & Idéias

Mergulho.

Desenvolvendo o tato...

Anjinho, barrocas...

Provocação.

Recôndito.

Cuida bem da mama!

Ao léu.

Gozo.

Love for sale.

Oásis.

Delicadeza.

Não seja tímida.
Revele-se...
...para mim!

Pontes.

Plaisir...

Perpendicular.

Parceria civil.

Mulher bonita.
Casal FatorX.
Dormir sem você.

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Festival do Rio 2006

Oi, leitores!

Começa hoje o maior festival de cinema da américa latina. No Fest Rio 2006, novamente a mostra Mundo Gay que, este ano, apresenta os filmes mencionados no artigo de Ludmila Curi, que reproduzo abaixo.
Se você estiver no Rio no período e conferir, deixe aqui no blog ou me envie por e-mail seu comentário. Ok?
Um abração,
Mina.
Filmes fora do armário
O filme saiu do armário! Foi-se o tempo em que a mostra Mundo Gay representava um “produto segmentado”. O histórico de filmes que ultrapassaram a fronteira e o rótulo GLS demonstra que um tema outrora tabu tem sido utilizado como veículo para abordar outras questões. Uma proposta consistente e poderosa do cinema contemporâneo.

Na edição 2006 da Mostra a questão do desemprego está, por exemplo, no premiado documentário “Bonequinhas de Papel”, de Tomer Heymann. O filme conta dos transexuais das Filipinas que foram à procura de trabalho em Israel. Só este ano ganhou os prêmios de júri popular no Los Angeles Independent Film Festival e no Festival de Berlim.

Trata-se de uma mostra quente que a cada edição do Festival desperta mais o interesse do grande público. A programação deste ano inclui, entre outros, 11 homens dentro do campo e fora do armário, de Róbert I. Douglas (Islândia/Reino Unido/Finlândia), e Socorro! Tentáculos!, de Elisabeth Scharang (Áustria). O primeiro fala dos problemas de uma grande estrela da liga de futebol islandesa que, sem querer, revela a um jornalista sua sexualidade. Já o filme austríaco conta a história de um hermafrodita operado aos dois anos e que nunca conseguiu se adaptar ao papel de menina como foi criado. (Ludmila Curi)
Vejam mais no site do festival:

domingo, 17 de setembro de 2006

A vida é isso


Sim, gente. Para mim, a vida é a subida numa imensa escadaria. Sempre precisarei subir, sempre haverá degraus em que não me foi dado pisar, mas que preciso continuar a subida para que os alcance. Quantos tombos eu levo, quantas vezes me machuco, respiro, levanto apoiada no corrimão e continuo! É certo que leva um tempo. E continuo apesar dos passos em falso, dos entorses, das dúvidas a respeito de onde e como pisar em certos lanços. Por isso, procuro fazer da minha escadaria a mais confortável e segura possível. É claro que nem sempre consigo e, justamente por isso, a enfeito, cuido dela e de mim, sendo que a capacidade de perceber a beleza vai dentro de mim. Muitas vezes sigo acompanhada. Tantas outras, sozinha. Estar comigo mesma, muitas vezes, é uma escolha por uma necessidade minha, que é incompreendida por tantos. Acham que é egoísmo, desatenção. Não raro me cobram um alto preço por ser assim. Mas as pessoas que me penetram o íntimo, que desvelam minha essência, essas sim, sabem que minha escadaria se mescla com as suas e que, dessa forma, nem sempre estamos distantes na vida, na subida da vida. Aceitarmos as diferenças e os outros como são é difícil. Imagino que em relação à pessoa que eu sou também seja assim... É preciso ascender-se.

Tenham uma semana feliz e pra cima.

Com carinho,

Mina Blixen.

quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Meu aniversário!!!

Hoje é o dia do meu aniversário
e eu sou feliz:
por quem sou;
pelo que tenho e aprendi a valorar;
pelo que me falta e me faz lutar;
pela reciprocidade do amor com aquelas pessoas tão especiais na minha vida - do dia-a-dia e do vez em quando;
pela força do intangível, que me permite a sintonia com essas pessoas tão caras;
pelos meus pais, por Bella A. e pela família;
pelas quedas e pela capacidade de me reerguer;
pelos novos amigos.
Bella A., dedico este dia à e ao amor, na mais ampla acepção.
Você me entende... Afinal, é isso que nos alimenta.
Agradeço a todos vocês.
Mina.

segunda-feira, 11 de setembro de 2006

O 11.09 e algumas reflexões minhas






NOTA: Recebi as imagens acima num correio eletrônico de um amigo, na forma de apresentação. Para melhor visualizá-las, clique duas vezes sobre cada uma delas e a imagem se abrirá numa nova tela. Dependendo do navegador que você esteja usando, a imagem ainda poderá conter botão para que seja ampliada. Caso deseje a apresentação, é só me pedir em comentário ou por correio eletrônico.


Dia 11 de setembro. Uma data em que se marca o nascimento, a morte, a fundação, o golpe, o atentado. Tantos fatos sucedem-se em profusão todos os dias no nosso mundo e no Universo. Fatos de pessoas desconhecidas e de celebridades.

No cenário internacional e no continente americano, temos dois grandes marcos:

- 11.09.1973: o general Augusto Pinochet, liderando as forças armadas chilenas, derrubou o governo de Salvador Allende, eleito democraticamente, contando com o apoio e financiamento de setores da economia mundial que apostavam nas ditaduras como meio de facilitar seus interesses. Não se pode deixar de registrar que os EUA reconheceram o novo governo (ditatorial) do Chile em apenas 15 dias após o golpe. Tal conduta norte-americana foi renovada em relação aos demais governos ditatoriais que se sucederam na América Latina. A política externa norte-americana financiou muitos golpes ao redor do mundo. Minha impressão pessoal? Eu era criancinha e não havia a notícia em tempo real com a tecnologia dos dias de hoje. Não, eu não sofri o impacto da notícia e só vim estudar o assunto após o fim da nossa última ditadura... O que ficou? Outro lamentável registro de vários crimes contra a humanidade cometidos por uma ditadura militar.

- 11.09.2001: Eu me preparava para ir trabalhar, quando vi na internet as primeiras notícias sobre os atentados em solo norte-americano. Consternação, estupor era o que se noticiava. Naquele dia eu levei para o trabalho meu bom radinho de pilha, para saber do que acontecia no mundo e nos EUA. E logo me preocupei com parentes e amigos. O imediato dos laços afetivos faz isso. Depois, a perplexidade em face da magnitude e do significado daquilo tudo. O fato de ter acesso a variadas fontes de informação e ver tudo a distância me facilitou a visão para além do modelo americano que vem nos colonizando há tantas décadas. Eu e mais meio mundo de gente, para não dizer a esmagadora maioria das pessoas com as quais me relaciono... A impressão que ficou? Impacto imediato, surpresa e, mais uma vez, a certeza de que para toda ação há uma reação. Dominação, conflitos, guerras, terrorismo, isso tudo sempre fez parte da história. O que presenciamos é mais um lance de sofisticadas modalidades de exteriorização do lado sombrio da existência. E, nem por isso, vamos negar a luz e a ética em prol do bem comum em busca da mitigação do sacrifício extremo de nossos pares.

Há os céticos, os crédulos, os limitados. Há os que não têm nem como alimentar o corpo, muito menos alimentar o senso crítico acerca do que ocorre no cenário internacional e que nos afeta, sim, nas atividades mais comezinhas. Existimos nós, que aqui estamos, que formamos opinião em razão de nossa atividade profissional, de nossas ferramentas de trabalho e de lazer. Nós que temos comida e teto. Nós que lemos e escrevemos. Nós que, por mais descrentes que estejamos com relação ao mundo e seus valores, votaremos aqui no Brasil. Nós, de diversos lugares, que nos encontramos nos blogs, nos grupos de discussão e que, não raro, nos sentimos tão pequenos e impotentes. Nós que, por termos a dimensão da diversidade em nós mesmos, sofremos o preconceito de uma forma ou de outra: direta ou indiretamente, em casa ou na rua, de quem sabe ou não de nossa crença religiosa, de nosso grupo social, de nossa faixa de renda, de nossa profissão, de nossa faixa etária, de nossa orientação sexual, de nossa cor, de nossa ideologia etc.

Neste 11.09.2006, renovo meu desejo de paz e solidariedade entre os povos muito além do que o american way of life consegue compreender e aceitar, muito mais do que nós somos programados para comprar e consumir pelos olhos, pelos ouvidos, pelo nariz, pela boca, pela pele...

Que consigamos nos libertar das formatações, pois a natureza e, claro, o ser humano são tão diversos quanto cada ser existente. Somos todos e cada um muito mais do que reservas, riquezas, poderio bélico, dogmas religiosos, meros corpos, meros consumidores, papéis pré-estabelecidos e rotulados, elementos de dominação, enfim. Sim, somos muito mais!

Se não aceitarmos, não nos conscientizarmos disso e não vivenciarmos efetivamente nossas multifárias funções no mundo, do que adianta existirmos? Antes de tudo, isso é uma questão de essência e, conseqüentemente, de ética.

Minha indignação e resistência à padronização do seres tolhendo sua essência e meu carinho aos leitores. Se lerem isso e refletirem sobre, já fico satisfeita para o momento.

Mina Blixen.

quarta-feira, 6 de setembro de 2006

Quem é mais miserável?

Passo pela miséria. Pelo que convencionamos chamar de miséria. Isso me incomoda não só pelo instinto de proteção ao meu "padrãozinho" de vida burguesa, mas por saber, lá no íntimo, que eu não faço nada do que eu prego. E, mais uma vez, me pergunto.
- Quem é mais miserável: eu ou o ser humano que dorme ali na esquina e está visivelmente subnutrido?

sábado, 2 de setembro de 2006

Projeto de lei institui união entre pessoas do mesmo sexo no Brasil

A Câmara Federal está analisando o projeto de lei nº 6874/06, da deputada Laura Carneiro (PFL-RJ), que institui o contrato de união homoafetiva. A proposta altera o Código Civil (Lei nº 10406/02), estabelecendo que duas pessoas do mesmo sexo poderão constituir união homoafetiva por meio de contrato que disponha sobre suas relações patrimoniais.
Assim como ocorre no Direito de Família, cujos processos são protegidos por segredo de Justiça de forma a garantir a privacidade, é garantido o segredo no âmbito cível para as cláusulas do contrato.
"Seguindo uma tendência mundial de tolerância em relação às diferenças, procura-se atender reivindicação dos grupos homossexuais para integrá-los no ordenamento jurídico e caminhar para a eliminação de preconceitos em razão da orientação sexual", avalia a deputada.
A proposição altera ainda o Código Civil ao tratar da sucessão do casal. O texto determina que, aos companheiros, se aplique o que couber do artigo 1790. Esse dispositivo estabelece as condições em que o companheiro ou companheira participará da sucessão do outro.
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
(Com informações da Agência Câmara).