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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

DOGMAS, MÁXIMAS, HIPOCRISIA, DEBOCHE e NON-SENSE - PARTE I

Respeite os meus cabelos brancos!

Se isso fosse condição objetiva e universal de respeito, não haveria tantos cabelos pintados. Aliás, nem sequer saberíamos o que é isso. Malfadada a indústria de cosméticos nas suas divisões de tinturas de cabelos, se assim fosse em verdade. Num passado não muito distante, pouquíssimos homens pintavam seus cabelos. Mas que pintavam, pintavam! E mesmo que jamais tivessem pintado, o simples fato de admirarem as louras, as ruivas, as morenas e as derivadas, com suas cabeleiras sem qualquer fio branco por anos a fio, já seria o suficiente para se lhes ser retirada qualquer autoridade para exigir o respeito aos seus próprios cabelos brancos. Tintura nos cabelos alheios é refresco? Que nada. É a manifestação da vaidade tanto de quem os exibe na própria cabeça, quanto de quem desfila a cabeleira na cabeça do seu objeto de exibição social. Voltando ao exemplo, é a vaidade do homem que exibe a sua mulher-objeto. Mas há outros exemplos disso, inclusive entre parceiros do mesmo sexo. Claro, somos todos seres humanos. Por isso mesmo, comigo não cola essa de “respeite meus cabelos brancos”.

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