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segunda-feira, 31 de outubro de 2005

Adolescência gay e dados do 1º Censo GLS

Oi, Pessoal!
Na Edição 1881 da revista IstoÉ, há a matéria Adolescência gay, onde foram usados dados do 1º Censo GLS do Brasil.
Atualmente, está ocorrendo o 2º Censo GLS (http://www.censogls.com.br/). Quem ainda não participou, participe! Eu já participei e achei bem mais completo e interessante que o primeiro.
Abaixo seguem trechos da matéria.
Um super beijo a todas e todos!
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COMPORTAMENTO - 02/11/2005


Sociedade
Adolescência gay
A luta e a dor dos jovens que, na fase mais delicada da vida,
descobrem-se interessadospor pessoas do mesmo sexo
Marina Caruso - Colaborou Celina Côrtes
“Reação bem diferente teve a gerente de hotel Angela Rodrigues, 43 anos, a mãe da jovem brasiliense Thaís Rodrigues, 18, ao saber da orientação sexual de sua filha, em 2003. Desconfiada de que Thaís estivesse deprimida, Angela a chamou para uma conversa. “Eu a peguei no cursinho, fiz um lanche e disse que a gente só ia levantar da mesa quando ela me contasse o que tanto a entristecia.” Aconteceu. Thaís contou para a mãe que desde os 12 anos sabia que gostava de meninas e não de meninos. Na hora da confissão, Angela sofreu mesmo ao perceber que a dor da filha já durava anos. Muitos pais, é bom que se pontue, limitam-se tanto ao seu sofrimento que esquecem que o do adolescente é muitas vezes maior.
“Perceber-se diferente dos outros não é fácil em nenhum momento da vida, ainda mais numa fase de auto-afirmação como é a adolescência”, alerta o psicólogo e psicodramatista Luiz Amadeu Bragante. Nesse momento da revelação, os pais e amigos têm um papel fundamental. Graças ao apoio da família, Thaís é hoje uma adolescente feliz e orgulhosa de si mesma. “Antes de assumir eu era muito tímida”, conta. “Hoje coordeno o grupo de jovens da associação lésbica feminista Coturno de Vênus e dou para eles um pouco da ajuda que sinto que eles não tiveram em casa”, completa. A mãe, Angela, também milita na causa. Membro do GPH (Grupo de Pais de Homossexuais) há um ano, ajuda outros pais a aceitar seus filhos e a enfrentar o preconceito. ”
Clicando no link abaixo, vc poderá ter acesso à íntegra da matéria no site da revista.

Um comentário:

Anônimo disse...

então...
Já participei do censo e acho importante que todas nós dediquemos esses 5 míseros minutos "à causa". Precisamos mostrar quem relamente somos, como somos e o potencial que temos. Chega de especulações e fantasias.
Qto à adolescência, fase ruim da vida para pessoinhas tão jovens. Ontem mesmo disse à uma amiga: deviamos ser adolescentes na velhice...rs
Sorriso para suas horas!