Sobe para sete número de pernambucanos mortos
Sobe para sete o número de pernambucanos vítimas do acidente com o vôo 1907 da Gol. Foram divulgados hoje os nomes de Marcelo Rigueira Torres e de Maria das Graças Rickli. Marcelo Torres atuava como representante comercial de medicamentos. Segundo informações de familiares, ele viajava com freqüência por todo o país e estava há cerca de 15 dias
Os demais pernambucanos desaparecidos no acidente são: a médica Ana Caminha Maciel Silva; o funcionário da Infraero Júlio César Nascimento Mendes; a engenheira Ana Cláudia Brito, de 31 anos; a psicóloga de 30 anos Janine Padilha e o funcionário de uma prestadora de serviços para a Infraero, Felipe Carvalho, de 23 anos. Por pouco outro pernambucano não figurou na lista de vítimas do vôo 1907.
O serralheiro José Ricardo de Medeiros estava em Manaus-AM e não embarcou porque a empresa de construção civil na qual trabalhava não informou seu nome corretamente para a companhia aérea.
Acidente
Na última sexta-feira, o Boeing Boeing 737-800 da Gol, que fazia o vôo 1907 com 155 pessoas a bordo e o jato Legacy Next Generation colidiram. De acordo com as primeiras investigações, o avião da Gol teria sido atingido na seção traseira, na altura da cauda. Após o acidente, o Legacy pousou na Base Aérea do Cachimbo, no Pará, praticamente intacto. Sofreu uma pequena avaria no winglet, uma extensão da asa. Já o Boeing caiu numa área de mata densa,
Fonte: Redação do PERNAMBUCO.COM
Boeing da Gol pode ter caído na vertical, diz Infraero
A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) já tem uma idéia de como pode ter acontecido o acidente entre o Boeing 737-800 da Gol e o jato Legacy Next Generation. As investigações estão no início. Não há, portanto, como reconstruir a cena da tragédia, mas, considerados os indícios preliminares, o Legacy deve ter atingido o avião da Gol na seção traseira, na altura da cauda. "No choque, o jato teria acertado o profundor e o estabilizador horizontal do avião", disse o brigadeiro José Carlos Pereira, presidente da Infraero. "Sem essas peças, o piloto perde o controle do aparelho, que cai de bico, no sentido vertical."
O profundor e o estabilizador compõem o leme, determinando a posição da proa do avião. O Legacy pousou na Base Aérea do Cachimbo, no Pará, praticamente intacto. Sofreu uma pequena avaria no winglet, uma extensão da asa. O jatinho pegou o Boeing de raspão. Mas acredita-se que o Legacy tenha atingido uma parte vital do comando do aparelho. "Provavelmente pegou o sistema elétrico e hidráulico do estabilizador", afirmou o brigadeiro. No ar, o sistema mantém o avião equilibrado, em vôo horizontal.
Destroços do Boeing foram encontrados a
Há outros indícios que comprovam que o avião teria caído na vertical ou, ao menos, em ângulo agudo. "O 737 não arrastou árvores da densa floresta amazônica durante a queda", disse Pereira. O avião da Gol voava a
O avião da Gol não explodiu no ar. Isso porque o piloto desligou os motores durante a queda para evitar um incêndio. O recurso é muito comum numa situação de emergência, pois pode haver vazamento de combustível. O Boeing também não explodiu ao bater no chão. A fuselagem foi encontrada no meio da mata, de ponta-cabeça, com o trem de pouso virado para cima, reforçando a tese da queda na vertical.
Fonte: AE - Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário